terça-feira, 1 de junho de 2010

Renata é o nome dela.

Me encontro perdida em mim mesma, perdi até a personagem (Renata) que segundo o mestre foi apresentada como sendo "tão cativante". Na entrevista era sua grosseria, como forma de carapaça para se proteger da avalanche de perguntas, somada a comicidade provocada pelo seus momentos lapsos de conversa com seu amigo imaginário (Bob) que a deixavam "tão cativante" e faziam a platéia inteira rolar de rir.
Na semana seguinte, foi ao dividir cena com a personagem Flávio, criada pelo meu amigo Roger, que Renata adquiriu a qualidade de escuta e percepção de tempo e ritmo interno.
Só que com o passar das semanas eu fui cada vez mais internalizando e acabei deixando a Renata muito fechada.

Um comentário:

  1. Querida internalizar a personagem é normal. Mas não deixe que ela se feche ainda mais! Mostra pra ela o mundão de possibilidades de criação e assim, a trará pra fora ;)

    Beijo!

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