sábado, 26 de fevereiro de 2011

Feliz demais!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Esperando por alguém que (talvez) não virá.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Castelo Dourado

Conversava eu com uma pequena de cabelos louros e vestido alaranjado que rodava de acordo com o sentido que a menina girava. A graça da menina era Clara, ou, como ela mesma me disse Clarinha.

Perguntei à ela se havia nascido em Campinas, cidade na qual reside, mas a pequena me disse que não... E explicou-me:

“Bem, eu nasci no Castelo Dourado, que fica lá em cima, no céu junto com o sol, a lua, os pássaros e as estrelas. E eu vim descendo bem devagarzinho para a minha mãe. E de repente eu estava no sofá de casa. Daí quando a minha mãe me viu, me deu o nome de Clarinha.”

Ouvindo a menina contar tal acontecimento que é tão claro para ela, eu pude ver como é bela a imaginação de uma criança. E eu não duvido que a pequenina realmente tenha vindo de um lugar fantástico como o Castelo Dourado.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Eu acredito que um simples
"I miss you", ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente
a imensa falta que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
Clarice Lispector

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O forró que o curitibano dança.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

"O que é pior: viver como um monstro ou morrer como um homem bom?"


Ilha do Medo - Direção: Martin Scorcese

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um M. diferente...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Impotência

Deixo de lado todo o resto para pensar em como fazer para solucionar um problema que não é meu, mas que perturba dois seres incompreendidos. Não sei porque acho que obterei sucesso nessa minha busca infindável por um riso de felicidade sincera na face dos dois. Enquanto um está bem, o outro está perturbado. Enquanto um já esqueceu, o outro não consegue respirar sem pensar. E no meio de tanta loucura, estou eu tentando apaziguar os desgostos. Choro frequentemente por vê-los sofrer, cada um ao seu modo e por seus motivos. Me sinto impotente por não conseguir ajudá-los.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A primeira vez que eu andei de moto.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Me desespero ao ligar a televisão e saber que o mundo está acabando para as pessoas que vivem em Teresópolis.

E o que consegue me entristecer mais é como a mídia consegue explorar isso de uma maneira desumana:

Repórter: O que aconteceu?
Vítima: Perdi a casa, perdi tudo.
R: Quantos parentes você perdeu?
V: Oito. Tios, primos e um menino de oito anos que também foi levado pela água.
R: Mas e agora, como vai ser?
V: Agora não dá mais para ficar aqui.
R: Não dá para pensar no futuro, né?
V: Não...





A Rede Globo sendo a Rede Globo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Homens!

Quem consegue entendê-los?

O esperado

O bom é que hoje eu não precisarei mentir.

De você, eu já esperava.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Aquela noite

Uma mensagem chega com o compromisso de avisar um atraso que veio a calhar. Ao procurar o perfume, um botão cai. Uma boa mão de costura e rapidamente, tudo volta a ser como antes. O vestido novamente parece novo. O celular toca e eu não ouço, mas quem não poderia ter ouvido, ouviu. Me desesperei por dentro e por fora continuei serena como que despreocupada.
Entrei no elevador. Olhei-me no espelho. Respirei fundo. Desejei boa sorte à moça que eu via no reflexo. Sai pelo portão. E adentrei no mesmo recinto em que você se encontrava. Fechei a porta do carro e entreguei a Deus aquela noite.
Você me beijou e abriu um sorriso como que se me saudasse por eu estar ali do seu lado.
Depois de olhar nos seus olhos, a minha racionalidade perdeu-se completamente até o fim daquela noite.

Cinco de janeiro de dois mil e onze

Ontem, só houve a confirmação daquilo que eu já sabia. Você é o melhor, porém o mais mentiroso.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Anseio

É uma ansiedade que me consome a ponto de não me deixar pregar os olhos quando me deito na cama. Fico formulando frases, inventando desculpas, pensando em gestos, planejando movimentos... Que eu sei que de nada me adiantarão, pois quando eu te encontrar, quando eu abrir a porta do seu carro e olhar nos seus olhos, o meu coração sairá pela boca e toda a minha razão pré-concebida irá para os ares.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Fé.

Um câncer que volta numa tia que eu amo.
"Intuição é o que nos move, sempre temos de ouvi-la..." - J.G.

Foram suas as sábias palavras meu caro amigo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Dos tempos em que eu era criança

Quando eu era criança eu brincava de pega-pega e esconde-esconde de madrugada pelo prédio. Eu apostava tazos e brincava de "ser jovem". Eu ia para escola esperando o recreio para eu pular corda e comer as bolachas Trakinas que a minha mãe mandava junto com o suquinho Kapô. Quando eu era criança eu não perdia um capítulo de Chiquititas e almoçava na frente da televisão assistindo Chaves. Eu rezava para não ser vítima quando nós jogavamos Detetive e ficava brava quando meus amigos roubavam no Banco Imobiliário. Eu temia as estórias de terror sobre a Branca que os mais velhos contavam no saguão do bloco B. Eu pedia pizza toda a sexta-feira com refrigerante para depois fazer concurso de arroto. Eu chorava desesperadamente quando ia tomar vacina ou tirar sangue. Eu ia nas festinhas e achava o máximo ter D.J.. Eu adorava me empanturrar de algodão doce, esfirra de carne, coxinha, e mini-pizza. Eu roubava os brigadeiros e beijinhos antes dos parabéns. Eu cantava no karaokê "Lua de Cristal" e "Milla" (Netinho). Eu acreditava em Coelho da Páscoa e Papai Noel. Eu me fantasiava para pedir doces de porta em porta nos Dias das Bruxas. Eu jogava bola, empinava saco de supermercado e brigava com o meu irmão quando ele arrancava a cabeça das minha Barbies.




Nostalgia.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sem necessidade

Eu não precisava ter visto seus lábios se encostarem.

Mas compreendo o seu desapego.

"Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos..."

domingo, 12 de dezembro de 2010

O reencontro

Viajei com a esperança de ter uma noite de paz revendo velhos amigos. Só que de repente me deparei com um passado que eu tentei enterrar e não consegui. Passei pelo portão e vi você. Continuei andando por inércia, até que você me notou. Seus olhos arregalados me deixaram sem reação. Quando você veio na minha direção me abraçar com um sorriso na boca, eu simplesmente estagnei. Enquanto você falava, passava na minha cabeça um curta que me lembrava os momentos que vivemos juntos. Percebi que você reparava nos traços do meu rosto como se fosse pela primeira vez. A sua voz parecia me dizer verdades, como aquelas em que eu acreditei quando não passavam de mentiras. Os seus olhos me fizeram recordar quantas promessas você fez apenas por fazer. Mas nada foi mais difícil do que te abraçar novamente. Foi como abraçar aquele que me mostrou o céu sem me deixar entrar. Por mais que todas as mágoas tivessem voltado à tona, eu senti o seu abraço carregado de lembranças de uma época em que eu era feliz. Confesso que invejei a sua namorada quando você se levantou para aplaudi-la, mas depois quando vi vocês dois juntos, tive dó dela. Dó por ela não saber do que você é capaz.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Alívio

Enquanto eu dançava com o moço de camisa verde, tu me olhavas. Conversavas com a minha amiga e tornava a me olhar. Quando ela te pergunta para quem olhas com um olhar tão sedutor, disfarças e finges não saber do que se trata. Tu pensas que engana, mas não. Em meio a roda de amigos, haviam risadas instauradas no ar de uma maioria; a minoria que não ria era composta apenas por ti. Fiquei a pensar em como fazer para compreender teus motivos, e percebi que tentei em vão. Decidi por impulso que não esperaria mais. Tomei tua mão e te levei para um espaço tranquilo a fim de que pudessemos conversar. Comecei por esclarecer certas coisas que tanto me incomodavam. Confesso que temi tua reação, tua verdade. Mas foi melhor ter dito do que ter guardado. Tua resposta foi justa e precisa.

-Vou pegar minha mochila.
-E eu a minha bolsa.

Estas foram as últimas palavras daquela conversa.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O cansaço bate a porta.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Que decepção encontrar-te tão entediado com um nada que só a você aborrece. É desprazeroso te ver bocejar em meio as pessoas com as quais você poderia se divertir. Fico a pensar em uma forma de te alegrar, mas às vezes me dou conta de que tento em vão. Meu desejo é esclarecer as coisas para que assim eu não me sinta engaiolada por grades que talvez sejam inexistentes.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Me sinto bem quando estou com você.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O clown é a poesia em ação.

Henry Miller

sábado, 4 de dezembro de 2010

Aprendi que para as coisas se ajeitarem é preciso tempo...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Inveja

-Quais são seus planos para as férias?
-Ah, eu vou voltar para a minha cidade, fazer aulas de canto e de teoria musical, depois vou passar o Natal com a minha família reunida e o Ano Novo com as duas famílias juntas, a minha e a do meu namorado. Vai ser muito legal, né?
-Nossa que legal mesmo, de verdade.


Essa foi uma das vezes em que eu mais tive inveja de uma amiga minha... Uma inveja triste... Uma inveja de uma saudade...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ex-família

Como dói ver a que ponto chega a loucura de alguém que sempre te quis por perto e hoje pensa em te abandonar.

domingo, 28 de novembro de 2010

Por que as mulheres são assim?

Você me faz sorrir quando estou em sua companhia, sei que não quer nada sério e que a ideia monogamia não lhe agrada. Mas o que faço eu a respeito da vontade que tenho ao conversar contigo, ao dançar contigo, ao te abraçar? Sou uma sonhadora com desejos à flor da pele. Quero você, mas também quero os outros. Confundo os sentimentos, as vontades, os olhares, as intenções... Não sei o que quero, só sei o que não quero. Tenho ciúmes de alguém que não me pertence.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Forró rolando solto...