quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Aquela noite

Uma mensagem chega com o compromisso de avisar um atraso que veio a calhar. Ao procurar o perfume, um botão cai. Uma boa mão de costura e rapidamente, tudo volta a ser como antes. O vestido novamente parece novo. O celular toca e eu não ouço, mas quem não poderia ter ouvido, ouviu. Me desesperei por dentro e por fora continuei serena como que despreocupada.
Entrei no elevador. Olhei-me no espelho. Respirei fundo. Desejei boa sorte à moça que eu via no reflexo. Sai pelo portão. E adentrei no mesmo recinto em que você se encontrava. Fechei a porta do carro e entreguei a Deus aquela noite.
Você me beijou e abriu um sorriso como que se me saudasse por eu estar ali do seu lado.
Depois de olhar nos seus olhos, a minha racionalidade perdeu-se completamente até o fim daquela noite.

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