terça-feira, 29 de junho de 2010

"O homem que não amava as mulheres"

'Todo mundo tem segredos.'

Nó na garganta

Como vem sendo difícil esquecer as mágoas que o tempo tentou mas não curou. E mais doloroso ainda é ver como amigos mais próximos se tornam tão distantes em tão pouco tempo. Não que o amor tenha diminuído. Não, não é isso. É que tudo está tão diferente. São tempos de mudança que algumas vezes, em certos momentos, me assustam, me deixam temerosa sobre o que pode vir a acontecer. Queria poder congelar os laços de amizade para todo o sempre e guardá-los num baú embaixo da minha cama. Sei que é egoísmo da minha parte não querer que os meus amigos tenham novas amigas, sei também que isso tudo é bobagem minha. Mas queria tanto que tudo continuasse do jeito que era. Sinto falta das pessoas que até o ano passado estavam presentes diariamente na minha vida...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Qaundo me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!

(Autoria desconhecida)

domingo, 27 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

- Um medo?
- Perder aqueles que eu amo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Êxito

Ah, como é bom vir escrever aqui sobre trabalhos que vem dando certo. Fazia tempo que eu não me sentia tão satisfeita com aquilo que eu realizo praticamente na faculdade. A cena da Renata que eu precisava que desse certo, deu. As cenas que foram preparadas para avaliação final de Música e Ritmo foram uma surpresa boa. E as cenas para aula de Improvisação: O Silêncio foram um sucesso!
A exaustão se faz presente no corpo fisicamente, mas a sensação de realização na alma, isso não tem preço!

domingo, 20 de junho de 2010

All star azul - Nando Reis

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as índias mas a terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem ficou pra hoje

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com o meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua, como eu ainda não tenho seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz parece exato

Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem ficou pra laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali e entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem, ficou pra hoje

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ciranda da Bailarina - Chico Buarque

Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Verruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem

Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem

Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem

Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem

O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem

Procurando bem
Todo mundo tem...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pra quê rótulos?

Os produtos no supermercado são rotulados pois serão comprados por pessoas que têm o direito de saber o que irão consumir. Refrigerantes, água, bolachas, pães, bolos, salsichas, pipoca etc tudo isso é rotulado, mas nós não nos bastamos apenas em rotular objetos. Nós temos infelizmente temos o costume de colocar rótulos nas pessoas e assim, ao adjetivarmos outrém, o julgamos como se tivessemos esse direito. E rotulamos os outros para negar aquilo que não queremos para nós. Porém, acredito eu que todos possamos fazer escolhas nessa vida, há caminhos escolhidos que são o certo para alguns e há trilhas que são erradas para outros, e vice-versa. Mas quem sou eu? Quem é você? Quem somos nós para rotularmos as pessoas baseados em pequenas ações que podem ter acontecido num momento de impulso, ou então, em grandes ações que foram completamente planejadas e realizadas com plena consciência?
Por que nós achamos que uma gargalhada à mais ou um sorriso à menos pode definir alguém assim de primeira instância? Por mais que passemos uma vida toda ao lado de alguém, nós nunca conheceremos quem está do nosso lado. E isso por duas razões: primeira, o ser humano é uma inconstância em constante mudança; e segunda, nós mesmos somos pegos de surpresa com nossas ações por puro auto-desconhecimento.
E por isso a minha dúvida permanece: pra quê rótulos?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O conto da ilha desconhecida

Ter é a pior forma de gostar; gostar é a melhor maneira de ter.

- José Saramago

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Paraty

um suspiro
um riso
uma saudade
na memória

meia hora
de conversa
três horas
de experimentação

a vontade
do encontro
que por fim
aconteceu

sem culpa
nem arrependimento
das atitudes que tive
das pessoas
que não esquecerei

terça-feira, 1 de junho de 2010

Renata é o nome dela.

Me encontro perdida em mim mesma, perdi até a personagem (Renata) que segundo o mestre foi apresentada como sendo "tão cativante". Na entrevista era sua grosseria, como forma de carapaça para se proteger da avalanche de perguntas, somada a comicidade provocada pelo seus momentos lapsos de conversa com seu amigo imaginário (Bob) que a deixavam "tão cativante" e faziam a platéia inteira rolar de rir.
Na semana seguinte, foi ao dividir cena com a personagem Flávio, criada pelo meu amigo Roger, que Renata adquiriu a qualidade de escuta e percepção de tempo e ritmo interno.
Só que com o passar das semanas eu fui cada vez mais internalizando e acabei deixando a Renata muito fechada.